Contexto
O concurso público é uma exigência constitucional para o provimento de cargos e empregos públicos. É uma decorrência do princípio republicano (todos são iguais perante a lei) e do princípio democrático (todos podem ser governantes e governados). O concurso público é um instituto que representa um avanço civilizatório, na medida em que possibilita garantir, objetivamente, isonomia, mérito e eficiência na seleção da força de trabalho para prestação dos serviços públicos, além de ser uma proteção ao ocupante dos cargos e empregos públicos contra as arbitrariedades e volatilidades das relações privadas de trabalho.
Os concursos públicos valorizam, cada vez mais, a capacidade de comunicação escrita dos candidatos, tanto em conteúdo (conhecimentos gerais e/ou técnicos especializados), quanto em forma (habilidades em Língua Portuguesa e Redação Oficial): há casos em que a nota nas discursivas representa metade da pontuação final máxima possível.
Há, também, casos, a exemplo dos certames para os cargos das carreiras da área jurídica e da área diplomática, em que existe uma fase inteira, eliminatória e classificatória, dedicada às questões discursivas.
Por isso, os recursos contra o padrão de respostas e, principalmente, os recursos contra o resultado preliminar das provas e questões discursivas tornam-se verdadeiras novas etapas do concurso público: é a oportunidade para quem está preliminarmente eliminado voltar a respirar entre os aprovados; é a chance para quem já está habilitado obter ainda melhores posições no ranking final.
Ou seja, na maratona dos concursos públicos, para vencer, é preciso recorrer.
A avaliação das competências de interpretação, intelecção e produção textuais, nos concursos públicos, tem evoluído. E essa evolução exige melhor preparo não apenas dos candidatos, mas também das Bancas Examinadoras.
Os órgãos e entidades públicas que contratam essas Bancas Examinadoras, os órgãos de controle de legalidade e legitimidade de sua atuação (Ministérios Públicos, Tribunais de Contas, Corregedorias etc.) e, ainda, os próprios candidatos têm demandado transparência, fundamentação e capacidade técnica no processo de avaliação das provas em geral e, mais especificamente, nas provas discursivas.
Nesse sentido, padrões de resposta começaram a ser fornecidos previamente à correção das provas para permitir que se conheça o entendimento da Banca Examinadora sobre certo tema e que se possa, inclusive, influenciar tecnicamente na própria formação do parâmetro de correção, via recursos contra o padrão de respostas.
A seu turno, “espelhos” de correção têm detalhado melhor em que circunstâncias foram verificados os erros e em quais foram atribuídos os acertos e, ainda, quais os graus técnicos adotados para conceder notas totais ou parciais a cada quesito e a cada questão. Tal detalhamento tem permitido uma aferição mais adequada entre o texto definitivo e a nota conferida.
As respostas aos recursos, com os deferimentos ou com as razões para o indeferimento têm sido progressivamente fornecidas, embora haja muito a melhorar: há bancas que nada respondem, deixando os candidatos atônitos sobre as (des)razões para não ter ocorrido o aumento pretendido; também há bancas que respondem, mas o fazem genericamente, sem que seja possível compreender adequadamente as razões específicas da resposta frente ao texto definitivo do candidato. Em casos ainda raros, há bancas que respondem detidamente com razões de (não) concessão de mais pontos, com fundamentação adequada e consistente.
A composição de recursos, portanto, enfrenta vicissitudes.
Não se trata de tarefa simples nem tampouco simplória: as Bancas Examinadoras, que atuam como contratadas da Administração Pública (e, nessa medida, atuam com os atributos que protegem a atuação do Poder Público, em especial o das presunções de legitimidade e de veracidade), nem sempre demonstram-se dispostas a revisitar seu juízo inicial (a nota preliminar) por razões de variada ordem: desde razões econômicas (custos com logística, pessoal e tecnologia da informação envolvidos no processo de reexame; custo à respeitabilidade e à reputação já estabelecidas, caso haja anulação de questões e deferimento elevado de recursos), seja por razões de ordem técnica (ausência de pessoal em montante e qualificação exigidos pelo cronograma das seleções) e até por razões de ordem ideológica (escolha de uma linha teórica, por vezes minoritária).
Por isso, o conhecimento adequado do modo de atuação de cada Banca, de suas predileções, de suas escolhas teóricas e de sua linguagem própria constituem um ativo valioso no momento de elaborar um recurso tecnicamente hábil a gerar o deferimento pretendido.
Além dos concursos públicos, os vestibulares e as seleções acadêmicas em nível de pós-graduação são outras espécies de filtros de caráter público que exigem competências e habilidades textuais para as quais a composição de recursos por mãos conhecedoras dos cânones e das metodologias científicas é meio fundamental à aprovação.
Caso tenha prestado prova de concurso público, vestibular ou seleção acadêmica, não deixe de tentar aumentar sua nota nas provas discursivas. Para isso, conte com o apoio desta consultoria técnica especializada na orientação e na elaboração de minutas de recursos, sempre com a atenção, a precisão e o respeito que seu projeto de aprovação requer!
Como funciona:
Em regra, funciona assim: primeiramente, fazemos uma análise prévia do texto fornecido por e-mail pelo candidato. Nessa oportunidade, indicamos ao candidato as possibilidades de aumento de nota que vislumbramos, de acordo com nossos entendimento e experiência.
Em seguida, o candidato avalia se concorda com os termos indicados e com a proposta e, caso autorize a elaboração, mediante pagamento, passamos à fase de elaboração.
Concluída a elaboração, a minuta de recurso é enviada ao e-mail fornecido pelo candidato para interposição no sistema da Banca Examinadora.
Entenda melhor:
Nesse juízo de análise prévia, indicamos se o recurso é viável ou não (isto é, se ostenta chances de obter melhor pontuação e de não sofrer novos descontos) e, ainda, qual a projeção de nota definitiva que seria possível, em princípio, tudo à luz das experiências anteriores com a matéria e a Banca Examinadora.
Qual a importância da análise prévia? É uma dupla garantia, ao candidato e à Consultoria, de que ambos concordam quanto à tese, quanto à premissa, quanto, em suma, ao fundamento da matéria a ser recorrida, de modo a evitar quebras recíprocas de expectativa.Ressaltamos tal aspecto porque não atuamos onde não cremos existir chances de melhora efetiva da nota: não fazemos recursos em provas para as quais não vislumbramos possibilidade real de aumento da nota.
Por mais óbvio que seja, é importante deixar claro que a análise prévia é um juízo técnico meramente sugestivo e opinativo da equipe técnica, sem qualquer vinculação ou compromisso de que a Banca Examinadora necessariamente acompanhará a análise ou que adotará a conclusão proposta pelas razões do recurso.
A Banca Examinadora é autônoma para decidir, desde que o faça motivadamente e atrelada ao conteúdo do texto definitivo.
Por isso, a banca pode discordar do recurso e manter a nota preliminar, pode, ainda, acolher as razões do recurso e aumentar a nota. Em qualquer caso, o que importa é o princípio da verdade material: o que está no texto definitivo é que determinará o sucesso do recurso. A argumentação do recurso é fundamental para auxiliar o avaliador a ler melhor o texto definitivo.
Essa análise prévia é, em regra, gratuita (sem compromisso e sem custos), mas há exceções: nos casos em que o prazo de recurso seja muito exíguo e/ou em que se exija a análise de provas densas em conteúdo e volume, a exemplo das peças jurídicas para certos cargos privativos a Bacharéis em Direito (Defensor Público, Promotor de Justiça, Procurador de Estado e Juiz de Direito etc.). Para tais casos, sendo viável o recurso e sendo contratada sua elaboração, o valor da análise prévia será abatido do valor orçado para a elaboração final do recurso.
Para obter análise prévia, basta enviar o comando da prova discursiva, o texto e o espelho de correção (com as notas) para o e-mail clinicadediscursivas@gmail.com. Analisaremos todos os pedidos com todo o carinho e atenção, com ênfase na qualidade técnica que distingue nosso trabalho. Se você não receber de imediato a análise, pode estar certo de que obedecemos a ordem de recebimento dos e-mails, com respeito e isonomia.
Autorizada formalmente a elaboração do recurso e após a confirmação do pagamento (é suficiente o envio do comprovante), escrevemos todo o texto da minuta de recurso e mandamos por e-mail, em condições de leitura final e protocolo, pelo candidato, no sistema da Banca Examinadora.
Os valores dos investimentos podem variar conforme o grau de dificuldade da prova, a quantidade de fundamentos a serem enfrentados, o prazo para interposição, entre outros fatores. Em todo caso, as propostas de valor serão passadas na resposta ao e-mail, juntamente com a análise prévia.
Importante ressaltar que os valores praticados remuneram tão somente a elaboração do recurso, independentemente de a Banca Examinadora deferir ou indeferir as razões do recurso. Tal metodologia protege a ambas as partes: caso a Banca não acolha as razões, o investimento remunera o custo de oportunidade da Consultoria e todo o preparo técnico posto à disposição do candidato; caso a Banca acolha as razões, o aumento de nota e, consequentemente, de posições no ranking trará valor inestimavelmente maior ao candidato, que aproveitará integralmente esse ganho. Justamente por isso, em casos e cargos específicos, são praticados, além dos valores de contratação, valores de êxito. Jamais se trabalha apenas com êxito.
Trata-se de obrigação de meio (envidar os melhores esforços técnicos da equipe qualificada, que deixará de atender outros candidatos em prol de compor seu recurso), e não obrigação de resultado (conseguir o aumento de pontos), já que não há qualquer controle sobre o julgamento autônomo e independente da Banca Examinadora.
Importante ter em mente que se cuida de uma metodologia que exige pesados investimentos em aquisição de material físico e virtual, em formação continuada de capital humano, em dedicação à pesquisa e ao monitoramento das seleções feitas pelas Bancas Examinadoras, além dos sacrifícios pessoais envolvidos.
O diferencial do trabalho de composição está na seleção e na correlação dos trechos do texto definitivo com os fundamentos teóricos e doutrinários que a equipe técnica, de formação acadêmica e cultura diferenciada, realiza, inclusive via pesquisa prévia das predileções da Banca Examinadora e de seus integrantes, tudo para obter o efeito de convencimento técnico dos avaliadores.
Trabalhamos em conjunto justamente para melhor analisar seu texto e produzir uma peça de recurso precisa nas razões, concisa nos termos e embasadas nos fundamentos capazes de obter a majoração da pontuação. Compartilhamos a elaboração conforme as expertises de cada professor e entregamos o melhor produto possível, sem, contudo, praticar valores que sejam proibitivos aos candidatos.
O pagamento pode ser feito através de depósito e transferência em conta bancária ou por meio do PagSeguro (acrescido 5,5% ao valor orçado, devido à taxa de operação).
O protocolo, o envio e/ou a apresentação, presencial ou eletrônica, das razões de recurso não faz parte do serviço contratado. Cabe ao candidato ou seu representante realizar a submissão efetiva do texto do recurso para a Banca Examinadora. Eventuais mudanças feitas pelo candidato são de sua inteira liberdade e responsabilidade.
Embora não seja obrigação de resultado, a adequação da metodologia empregada e o gabarito dos profissionais que atuam na pesquisa e elaboração dos argumentos têm-se traduzido em resultados positivos e histórias de sucesso.
Esperamos que a próxima história de vitória e sucesso seja a sua!
Contem conosco! Recorrer é viver entre os aprovados